ARQUIVO GERAL

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, adiantou que foram transferidos cerca de 10 milhões de euros para as Juntas de Freguesia do concelho, ao longo dos últimos quatro anos.
A informação foi avançada, esta segunda-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, durante a cerimónia de celebração dos Contratos Interadministrativos de Delegação de Competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia de Ponta Delgada.
“Podemos afirmar que, no fim deste mandato, de uma forma direta e apenas ao nível dos Contratos Administrativos, a Câmara Municipal de Ponta Delgada terá transferido cerca de 10 milhões de euros para as 24 Juntas de Freguesia. Isto significa bem a confiança que nós temos na vossa boa gestão”, declarou o autarca, dirigindo as suas palavras aos presidentes e representantes das Juntas de Freguesias presentes.
Pedro Nascimento Cabral manifestou-se “orgulhoso” com o trajeto de “cumplicidade e de compromisso” que tem sido possível trilhar com as Juntas de Freguesia do concelho, obedecendo a princípios de descentralização de poderes, imparcialidade e de equidade na distribuição dos envelopes financeiros.
“Nós trabalhamos todos em conjunto, todos com o mesmo objetivo, todos com o mesmo propósito de melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos de Ponta Delgada”, enfatizou o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, fazendo o balanço à excelente relação institucional e financeira estabelecida com as Juntas, desde outubro de 2021.
Refira-se que, este ano, a autarquia manterá a verba recorde de 3 milhões de euros atribuída em 2024 às Juntas de Freguesia, ao abrigo dos Contratos Interadministrativos de Delegação de Competências.
Para Pedro Nascimento Cabral, trata-se de um investimento que permite às Juntas de Freguesia encararem com maior autonomia e fôlego financeiro as suas competências delegadas, tendo já dado boa mostra da sua eficácia para corresponder às necessidades e aspirações das populações do concelho.
“Trabalhamos sempre para Ponta Delgada com uma visão global e de conjunto, numa lógica de desenvolvimento harmónico que não olha à situação geográfica das freguesias ou ao quadrante político das suas Juntas. Só assim é que nós pudemos crescer de forma sustentada, forte e com objetivos determinados”, realçou.
CmPdl